Socialismo caminho inevitável da sociedade

                      

A sociedade atual presencia o fracasso do sistema capitalista, as empresas só visam o lucro, a desigualdade social aumenta, o proletariado é explorado, as empresas se unem e se tornam tão grandes que não conseguem manter sua estrutura e tem que pedir ajuda aos governos, quebrando um pilar do sistema que é o neoliberalismo, privatizações, tem seu lado bom e ruim, mas no Brasil, por exemplo, quando se trata da livre concorrência não acontece, pois geralmente só tem uma empresa no ramo de atividade a exemplo da telefonia, e se não há concorrência quem paga o preço é o consumidor, por outro lado o sistema tem suas vantagens, podemos ter produtos de melhor qualidade, temos ascensão social, temos sistemas de credito.

            Por outro lado temos o socialismo um sistema voltado para o social, onde todos são iguais não existem propriedades privadas, não existe acumulo de capital, tudo pertence ao estado que numa fase mais avançada seria o próprio proletariado, serviços são gratuitos como educação e saúde. O sistema já foi testado e falhou devido a forma como foi implementado, governos que implantaram de forma autoritária não respeitando a liberdade das pessoas, exercendo forte censura a imprensa e as pessoas, como grande exemplo desse sistema tivemos Cuba e a União Soviética.

            Mas o que fazer diante desse impasse?Voltar com o socialismo?Como as pessoas aceitariam isso, já que a cada dia que se passa as pessoas se tornam mais fúteis e isso de certa forma aquece a economia, como se comportaria um medico ganhando um valor parecido ou igual ao de um gari, como as pessoas que simplesmente pegam o cartão de credito e compram compulsivamente iriam se comportar tendo que esperar em filas para comprar produtos que não teriam opção de escolha,então se torna de difícil implementação a não ser que o homem mude seu modo de vida do dia pra noite o que eu não acredito que va acontecer.

            A solução seria um sistema diferenciado,uma terceira via, que unisse características do capitalismo e do socialismo e passaria também por uma mudança da sociedade deixando costumes que emperram o próprio bem comum em detrimento do bem pessoal.

autor Francisco Erlan

A condição humana para o surgimento da sociologia

Apesar de o homem sempre ter refletido sobre suas origens, sua natureza e sobre o meio em que vive, (inclusive os antigos gregos já tinham essa concepção só que voltada exclusivamente para a política) foi só no final do século XVIII em meio a revoluções Industrial e francesa , e a perda do poder por parte da igreja católica que o homem se sentiu motivado e livre o suficiente para se aprofundar nos estudos sobre suas origens, leis que regem a natureza e influenciam o universo.

E longe das proibições políticas e dos dogmas da igreja, se dedicou e produziu grandes avanços nas mais diversas áreas do conhecimento e da tecnologia. A ciência foi ampliada e subdividida em campos específicos como a física, a química e a biologia.

Libertados da tutela da religiosidade os intelectuais da época se sentiram livres para pensar, analizar e criticar a realidade. A vida, que antes era reconhecida como fruto da vontade divina, agora era vista como resultado da escolha e da ação humanas.

Estes aspectos do desenvolvimento das ciências e filosofia foram primordiais para o surgimento da sociologia no início do século XIX, num momento em que a racionalização da ciência havia obtido o reconhecimento necessário para substituir as explicações religiosas. Entre os pensadores fundamentais para o surgimento da sociologia estão: Auguste Comte, Karl Marx, Émile Durkhein e Max Weber.

Ela baseia-se na observação das características do homem enquanto ser social, dos aspectos do comportamento humano e na definição do que é de fato natureza humana e o que é produto de convenções sociais. Identificar os fatores psicológicos ou fisiológicos que levam o homem á ação. As mudanças e a organização política, econômica e religiosa das sociedades, todo isso implica na busca de soluções para os problemas que tais sociedades podem conter.

O surgimento da sociologia se deu num momento em que o homem necessitava se compreender afinal o mundo estava se transformando e o modelo de sociedade que se conhecia logo não existiria mais. O novo modelo, como quase tudo que é novo, viria cheio de complexidades e duvidas que iriam ser solucionados com a ajuda da nova ciência. 

postado por Simone Ris 

Do comunismo primitivo ao feudalismo: evolução ou regressão

A evolução do ser humano não compreende apenas características físicas, mas principalmente sociais e intelectuais. Foram várias as fases pelas quais a sociedade humana passou ao longo de sua história e que modificaram sua estrutura diretamente.

O comunismo primitivo foi de extrema importância para o desenvolvimento humano em relação à sociedade nômade do período pré-neolítico. Aprendeu-se a valorizar a coletividade, o lucro do trabalho ( geralmente alimentos) eram distribuídos entre todos, o espaço de moradia era bem distribuído, apesar de não haver uma organização estrutural ou a idéia de propriedade e bens privados. O comunismo primitivo é também estudado como uma fase “ inocente” da humanidade, talvez por visar o bem-estar comum a todos e não a manutenção desenfreada do consumismo para obtenção de lucros.

Entre os séculos V e X a sociedade européia praticamente abandonou as suas raízes rudimentares. Com a queda do Império Romano e as constantes guerras a população sofreu um processo de ruralização, fazendo surgir a necessidade de organizar a vida em sociedade, já que é natural que o ser humano sobreviva em grupo. O interesse e a busca por conhecimento quebrou antigos dogmas e mudou a concepção do homem sobre si mesmo. Dessa forma, o feudalismo veio instituir um conjunto de práticas que envolviam a ordem econômica, social e política.

Contudo, o que havia inicialmente se mostrava um programa eficiente de controle social, foi perdendo o mérito. O crescimento demográfico modificou a auto-suficiência dos feudos. Mesmo com o aumento das atividades agrícolas e comerciais, a escassez de alimentos se tornou um problema crônico. A grande massa populacional não tinha comida, apenas o senhor feudal possuía a garantia de permanecer com o seu estilo de vida, justamente por ser sustentado pelo empobrecimento da população através das altas contribuições destinadas a este. No entanto, o sistema feudal apresentava muito mais falhas: não havia mão-de-obra satisfatória para atender a demanda dos senhores feudais. Este foi apenas um dos fatores determinantes para as revoltas dos camponeses ( servos dos senhores feudais), que ocorriam com mais freqüência.  O acumulo de produtos confeccionados e a ausência de mercado para esses produtos estagnou a economia e a crise que se seguiu fez o sistema feudal ruir.

De fato, a humanidade precisava vivenciar esses dois momentos em sua história: o comunismo primitivo de regras voltadas ao desenvolvimento do grupo e saneamento das necessidades básicas e o feudalismo com sua hierarquia descentralizada, política de organização com um senhor feudal e desenvolvimento comercial e agrícola. Ambos tiveram uma parcela considerável no desenvolvimento da humanidade e abriram as portas para a Era das Revoluções.

Resta-nos concluir se este novo começo que implantou a Lei do Consumo é realmente beneficente a sociedade atual, ou será apenas mais um meio de disfarçar a alienação de nossas necessidades. E se o objetivo era criar uma sociedade “mais justa e igualitária”, creio que não avançamos muito. Ao contrário, se continua  paralisado pelas teorias, quando a prática seria mais viável.

Autora: Celaine Gomes dos Santos

Capitalismo: A alavanca de um novo mundo

Não há como negar que vivemos numa sociedade desigual, repleta de injustiças, e valores individualistas. Não falta quem diga que “A culpa é do sistema que aí está”, ou seja, do capitalismo,com se este fosse uma entidade independente, que anda por aí espalhando males pelo mundo. O sistema é nosso, porque não o mudamos então? Simplesmente poque isto já foi tentado em algumas ocasiões e nunca terminou com um final feliz. Não funciona simplesmente porque não condiz com a natureza humana.
A ideia do socialismo/comunismo por si só é uma ideia linda, sublime, repleta de bons sentimentos e intenções, poética até. Porém, não funciona, e não funciona porque supõe que as pessoas desejem igualdade de condições, trabalho em comunidade, tudo girando em prol do bem comum. É uma visão utópica, com uma fé tocante na humanidade. Mas isso não condiz com a humanidade em geral (com exceção de de alguns exemplares excepcionalmente puros de coração, Ex: Marx). E alguns de aproveitaram da nobreza dessa ideologia, e nos mostraram o quanto é perigoso o poder concentrado somente nas mãos todo poderosas dos Governos. É poder demais, responsabilidade demais, e a ganância que trazemos de herança dos nossos ancestrais, é o suficiente pra acordar o monstro totalitário que existem em cada um.
O ser humano é essencialmente capitalista. Nem todos nós somos proprietários dos meios de produção, mas com certeza a maioria deseja ser. A mola que move o sistema, é a mesma que move o nosso instinto de sobrevivência. Dinheiro significa poder, e atualmente, quanto mais poder, mais oportunidades na vida, em todos os sentidos. E é isso que nos faz evoluir e seguir em frente, o instinto de sobrevivência. A lei da selva onde o mais forte se alimenta do mais fraco é o capitalismo em sua forma mais primitiva. Isso pode não ser justo, mas é funcional, natural até. E, ao contrário do que alguns pensam, também tem suas vantagens, e não são poucas. Na busca do mais e melhor, surgiu a tecnologia que facilita a nossa vida em todos os aspectos, e está tão presente que não conseguimos nos imaginar sem ela.

         Do hábito do comércio e do desejo de posses e dominação, da ideia da superioridade, surgiram o         fogo, a roda, a eletricidade, as ciências, a busca constante e insaciável do conhecimento...até as conquistas quase milagrosas da medicina, quantas pesquisas não são feitas com o intuito de ganhar, na venda de remédios e tratamentos? Enfim, não é a toa que o socialismo quando aplicado em grandes sociedades falou com estardalhaço, enquanto “O sistema que aí está ” se solidificou com naturalidade por quase todo o mundo.

Sua tendência agora é melhorar e se adaptar à novas realidades, agregando novas ideias e valores, se tornado mais sustentável e menos agressivo, talvez possamos dizer até “domesticado”. E quem sabe até, menos injusto.

Autor da postagem: Priscila Meira Leite

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